quinta-feira, 7 de agosto de 2008

PURORITMO - Cultura Consciente



O PURORITMO Festival da Cultura Consciente 2008 prevê atrações culturais, artísticas e musicais, bem como de fóruns, oficinas, palestras e mostras de cinema ambiental, feira de produtos eco-sociais e expositores de projetos sócioambientais.

Em dois dias de eventos, com uma duração total de 36 horas de atividades, o PURORITMO 2008 realizará:
10 Oficinas (arte, permacultura, ecogastronomia, saúde, economia solidária, reciclagem);
1 Feira com 20 estandes de Produtos do Cerrado e Instituições sócio-ambientais;
3 Grandes shows de bandas;
2 Shows de grupos de percussão de trabalho artístico-social;
6 Apresentações de artistas de circo e performances;
1 Festa Consciente com participação de 4 Djs;
2 Fóruns;
10 Palestras;
3 Exposições de artes plásticas e fotografias do cerrado;
1 Área de Ecogastronomia;
1 Mostra de Cinema Ambiental e
4 Visitas guiadas de educação ambiental no Jardim Botânico de Brasília.

Além de uma maior quantidade de atrações e estrutura, com relação às edições anteriores, o PURORITMO 2008 incluirá a participação de novas redes sociais com renome nacional e internacional, como a Rede Cerrado de OnGs, o Movimento Slow Food, o Fórum de OnGs Ambientalistas e Pontos de Cultura como o Invenção Brasileira, ampliando o público e promovendo maior disseminação de projetos de cunho sócio-ambiental-cultural.


Sábado, 09 de agosto, das 09h00min às 01h00min de Domingo.
Domingo, 10 de agosto, das 09h00min às 22h00min.
No Jardim Botânico de Brasília, SMDB Conjunto 12, Lago Sul.:
Taxa de preservação ambiental do Jardim Botânico .
(acesso à feira, apresentações culturais e ilha de ecogastronomia), R$ 2:
Oficinas, palestras e cinema ambiental, R$ 10 / dia. Inscrições no local.
Oficinas para as crianças (inclui camiseta), R$ 15.

Shows da Arena Cultural
R$ 15 antecipado e R$ 20 na hora (sábado) e R$ 20 antecipado e R$ 25 na hora (domingo).

Passaporte completo para participar de todas as atividades do Festival: .
R$ 40 antecipado e R$ 50 na hora.

Pontos de venda: A Tribo (105 Norte), Bendito Suco (413 Norte), Greens (302 Norte e 202 Sul), Delícias do Cerrado (212 Sul ) e Fit 21 (104 Sudoeste e QI 21 do Lago Sul).

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Consumo Consciente



1 - COMPRE PAPEL RECICLADO: Produzir papel reciclado consome de 70 a 90%
menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

2 - UTILIZE UMA SACOLA PARA AS COMPRAS: Sacolinhas plásticas descartáveis
são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás
carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando
for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas
plásticas.

3 - PLANTE UMA ÁRVORE: Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico
durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas
como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

4 - COMPRE ALIMENTOS PRODUZIDOS NA SUA REGIÃO: Fazendo isso, além de
economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade,
bairro ou cidade.

5 - COMPRE ALIMENTOS FRESCOS AO INVÉS DE CONGELADOS: Comida congelada além
de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma
praticidade que nem sempre vale a pena.

6 - COMPRE ORGÂNICOS: Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais
caros, pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além
de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de
animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera
que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA
fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam
removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para
que os preços possam cair com o tempo.

sábado, 19 de julho de 2008

Coloque essas dicas em prática no seu cotidiano



1 - USE MENOS ÁGUA QUENTE. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a
louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

2 - PENDURE AO INVÉS DE USAR A SECADORA. Você pode economizar mais de 317
quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao
invés de usar a secadora.

3 - NUNCA É DEMAIS LEMBRAR: RECICLE NO TRABALHO E EM CASA. Se a sua cidade
ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta.
Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material
reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e
dobrado (papel).

4 - FAÇA COMPOSTAGEM. Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito
estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem:
além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

5 - REDUZA O USO DE EMBALAGENS. Embalagem menor é sinônimo de desperdício
de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de
preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve
sempre com você a sua própria.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mexa-se



1. USE A MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS/LOUÇA SÓ QUANDO ESTIVEREM CHEIAS. Caso
você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos
de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar
água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

2. RETIRE IMEDIATAMENTE AS ROUPAS DA MÁQUINA DE LAVAR QUANDO ESTIVEREM
LIMPAS.
As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas,
exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito
mais energia elétrica.

3. TOME BANHO DE CHUVEIRO. E de preferência, rápido. Um banho de banheira
consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

Passe adiante e seja um multiplicador do seu melhor



1. NÃO DEIXE SEUS APARELHOS EM STANDBY. Simplesmente desligue ou tire da
tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de
um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em
uso.

2. MUDE SUA GELADEIRA OU FREEZER DE LUGAR.
Ao colocá-los próximos ao
fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de
temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar
o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então,
nem pensar!

3. DESCONGELE GELADEIRAS E FREEZERS ANTIGOS A CADA 15 OU 20 DIAS. O
excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que
gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de
aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais
antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Dicas práticas para você economizar energia e proteger o planeta.



1 - TAMPE SUAS PANELAS ENQUANTO COZINHA. Parece óbvio, não é? E é mesmo! Ao
tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente
se perderia no ar.

2 - USE UMA GARRAFA TÉRMICA COM ÁGUA GELADA. Compre daquelas garrafas
térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada
com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a
noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber
um copo d´água.

3 - APRENDA A COZINHAR EM PANELA DE PRESSÃO. Acredite... dá pra cozinhar
tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc...
Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4 - COZINHE COM FOGO MÍNIMO.
Se você não faltou às aulas de física no 2º
grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida
não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma
panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

5 - ANTES DE COZINHAR, RETIRE DA GELADEIRA TODOS OS INGREDIENTES DE UMA SÓ
VEZ.
Evite o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de
uma cebola, uma cenoura, etc...

6 - COMA MENOS CARNE VERMELHA. A criação de bovinos é um dos maiores
responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro
pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois
é: É metano, um gás inflamável, poluente, e mega fedorento. Além disso, a
produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você
ter uma idéia: Para produzir 1kg de carne vermelha são necessários 200
litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.

7 - NÃO TROQUE O SEU CELULAR. Já foi tempo que celular era sinal de status.
Hoje em dia qualquer Zé Mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar
onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver
funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria,
considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente,
encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à
nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais
pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é
feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize
seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles
certamente não foram nada baratos.

8 - COMPRE UM VENTILADOR DE TETO. Nem sempre faz calor suficiente pra ser
preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto
é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o
uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o
mínimo e ligue o ventilador de teto.

9 - USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS RECARREGÁVEIS. É certo que são caras, mas
ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e
podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

10 - LIMPE OU TROQUE OS FILTROS O SEU AR CONDICIONADO. Um ar condicionado
sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

11 - TROQUE SUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES. Lâmpadas
fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você
economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

12 - ESCOLHA ELETRODOMÉSTICOS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO. Procure por
aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no
caso de importados).

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Uma nova visão sobre o aquecimento global




Em que planeta vivemos? Se for no planeta Al Gore, estamos em apuros. Um brasileiro que nasça hoje chegará à idade adulta em um mundo hostil e diferente, no qual restarão raros ursos-polares fora do zoológico e se poderá navegar pelas ruas do Recife, submersas pela elevação do nível do mar. Seus netos viverão num ambiente pestilento, com surtos de malária, dengue e febre amarela decorrentes do clima mais quente.

Na Amazônia, com temperaturas 8 graus mais altas que as atuais, a floresta se transformaria em cerrado e estaria sujeita a incêndios de dimensões bíblicas. O que se chama aqui de planeta Al Gore é aquele que o político americano descreveu em seu documentário Uma Verdade Inconveniente, cuja dramaticidade lhe rendeu dois dos prêmios mais cobiçados que existem. O primeiro foi o Oscar, entregue em fevereiro. O segundo é o Nobel da Paz de 2007, que ele receberá no dia 10 de dezembro em Oslo, ao lado do indiano Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC). Mas será que a Terra só tem como futuro se transformar no planeta Al Gore? Talvez não.

Um grupo de cientistas, reduzido em número mas respeitável e influente, discorda da idéia central de Al Gore e do painel da ONU, que, de resto, se tornou a maior religião urbana de alcance planetário de que se tem notícia. Esses dissidentes do clima são chamados genericamente de "céticos". Uma demonstração de que os terráqueos ainda não chegaram ao consenso definitivo de que a Terra vai acabar nos moldes propostos por Al Gore é a enorme repercussão do recém-lançado Cool It, cujo subtítulo é O Guia do Ambientalista Cético para o Aquecimento Global. O autor do best-seller, o estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg, foi eleito pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo (veja a entrevista com Lomborg).

As divergências entre ambientalistas ortodoxos e céticos podem ser sumariadas em quatro questões:

A primeira diz respeito à responsabilidade humana no aquecimento global. O IPCC afirma que a causa principal é a emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases resultantes da queima de combustíveis fósseis, que, lançados na atmosfera, aumentam o efeito estufa. Os céticos consideram que só parte do aquecimento global pode ser atribuída à ação humana. A quantidade de CO2 enviada à atmosfera pelas florestas em decomposição e pelos oceanos também contribui. A Terra passou por outros períodos de aquecimento antes da Era Industrial, e não se conhecem com certeza os agentes que os provocaram.

A segunda versa sobre se é possível amenizar o aquecimento e como isso deveria ser feito. O IPCC diz que o primeiro passo é reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera. A seguir, é preciso aumentar a eficiência no uso de energia para queimar menos combustíveis fósseis. Os céticos argumentam que não há como frear o processo de aquecimento global nas próximas décadas. A melhor solução é investir em pesquisas para baratear energias alternativas e, no futuro, tornar a humanidade menos dependente de petróleo.

A terceira é: dentro de quanto tempo os efeitos do aquecimento começarão a ser sentidos? O IPCC diz que os primeiros sinais já estão presentes no aumento de enchentes, secas prolongadas e maior freqüência de grandes furacões. Os céticos estimam que os primeiros efeitos só serão perceptíveis dentro de 50 a 100 anos.

A quarta: qual é a severidade desses efeitos? O IPCC acha que as catástrofes naturais serão freqüentes e devastadoras. Para os céticos, os desastres serão poucos. Não será difícil para o homem se adaptar a essas alterações do clima.

ESTAMOS ASSUSTADOS DEMAIS

O dinamarquês Bjorn Lomborg, da Copenhagen Business School, é o mais prestigiado dos cientistas céticos com relação ao aquecimento global. Eleito pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, ele acaba de lançar o livro Cool It: The Skeptical Environmentalist's Guide to Global Warming, ainda sem tradução no Brasil. Lomborg falou numa entrevista:

DIARIAMENTE SURGEM NOTÍCIAS PREVENDO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DRÁSTICAS. ESTAMOS DIANTE DE UMA CATÁSTROFE IMINENTE?É claro que o aquecimento global existe e representa um problema, mas estamos assustados demais com ele. O aquecimento global é uma questão de longo prazo, com conseqüências perceptíveis dentro de 100 anos. De fato, ele pode aumentar o risco de desastres naturais, mas em proporção muito menor do que se diz.

O QUE PODE SER FEITO HOJE PARA EVITAR OS DANOS DO AQUECIMENTO GLOBAL NO FUTURO?
Nas atuais circunstâncias, muito pouco pode ser feito. Hoje, 13% da energia usada no mundo é renovável. Estima-se que, em 2030, essa cifra não passe de 14%. Se queremos reduzir as emissões de carbono, temos de investir em pesquisa para tornar as energias alternativas mais baratas e viáveis economicamente. Trocar as lâmpadas da casa por modelos econômicos é uma atitude louvável, mas as mudanças precisam ser estruturais. Reduzir drasticamente as emissões de carbono nos próximos dez ou vinte anos, como propõem alguns governos, é atropelar a realidade.

O SENHOR DIZ QUE HA QUESTÕES AMBIENTAIS MAIS IMPORTANTES DO QUE O AQUECIMENTO GLOBAL. QUAIS SÃO ELAS?
Num planeta onde 15 milhões de pessoas morrem todo ano por causa de doenças infecciosas que poderiam ser evitadas, e no qual só se fala em efeito estufa, me parece que estamos invertendo nossas prioridades. Mais importante que o aquecimento é o combate à aids, à fome e à malária. Há coisas incríveis que podemos fazer agora, com melhores resultados e a um custo bem inferior ao do combate ao aquecimento global.

QUE OUTRAS COISAS DEVERIAM SER FEITAS EM VEZ DE COMBATER COM URGÊNCIA O AQUECIMENTO?
Quando um furacão atinge o Haiti, ele é muito mais letal do que quando atinge a Flórida. Isso porque os haitianos são mais pobres e têm menos condições de tomar medidas preventivas contra os danos dessas catástrofes. Se conseguíssemos romper com o círculo da pobreza e investíssemos em mais infra-estrutura em regiões carentes, deixaríamos as populações menos vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Fornecer água potável, saneamento, cuidados médicos e educação a todas as populações pobres do mundo, segundo a ONU, custaria 75 bilhões de dólares. É metade do custo anual que os países teriam se conseguissem cumprir 100% de suas metas de cortes na emissão de carbono.