domingo, 16 de novembro de 2008

A solução para reciclar equipamentos de Informática


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Essa é uma empresa especializada em reciclar equipamentos de Informática nos EUA. A empresa possui representantes em mais de 60 cidades espalhadas por todo o país.

Até hoje eu nunca vi uma empresa ou fábrica de reciclagem aqui no Brasil que ofereça uma solução para os equipamentos de Informática. Quem topa inaugurar uma?


Diferentemente do que ocorre na Europa, onde, por lei, os fabricantes são obrigados a recolher e reciclar equipamentos antigos, no Brasil, a maioria das empresas deixa os usuários à própria sorte na hora de descartar seus eletrônicos.

Procuradas pela reportagem, Philips, Lenovo e Positivo Informática, por exemplo, afirmaram não possuir nenhum programa para a coleta de equipamentos usados. Já a Panasonic não soube informar se tinha um projeto do tipo. "Isso é um absurdo", diz Zeina Alhajj, do Greenpeace. "Se as empresas possuem meios para produzir equipamentos, elas também tem que ter formas de reciclá-los."

Segundo o gerente de Meio Ambiente da Sony, Daniel Iglezia, o lixo eletrônico não é uma preocupação para grande parte das empresas do País. " Elas estão amparadas pela inexistência de uma lei que regulamente o descarte." A tal legislação está para ser votada no Congresso desde 1980. É a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que, neste ano, foi reformulada e colocada novamente na fileira do Legislativo para aguardar a votação. "A política estabelece as responsabilidades do Estado, das empresas e dos cidadãos no descarte", explica Sílvia Astolpho, do Ministério do Meio Ambiente.

Se aprovada, a legislação tornará os fabricantes responsáveis por reciclar o lixo eletrônico. Isso, entretanto, preocupa companhias como a Dell. "O governo, antes de jogar o problema para as empresas, tem que criar infra-estrutura", diz a gerente de Responsabilidade Social da companhia, Natasha Duarte. "No País, não existem empresas de reciclagem. Teríamos que mandar os descartes para o exterior. Esse custo vai acabar indo para o consumidor final."

A Dell, atualmente, recolhe micros usados da marca. "Armazenamos tudo em um galpão até que, um dia, tenhamos um local para reciclagem", diz Natasha. Enquanto a aprovação da lei não vem, a única regulamentação existente na área trata do descarte de pilhas e baterias, que, se possuírem alta presença de chumbo, cádmio ou mercúrio, devem ser recolhidas pelos fabricantes.

"Essa resolução é muito fraquinha. Quase não se fazem mais pilhas com esses materiais, só algumas baterias de celulares", diz Iglezia, da Sony, empresa que possui um programa para o descarte de baterias. Por causa da resolução, os fabricantes de celulares mantêm projetos de coleta e reciclagem de baterias. A Nokia, entretanto, é uma exceção e vai além, recolhendo também aparelhos antigos. "É só deixar o telefone usado em uma de nossas assistências técnicas", diz a diretora de Pós-venda, Sandra Albuja.

Os fabricantes de impressoras também costumam recolher equipamentos usados. Sazonalmente, HP, Epson e Lexmark, em promoções, dão descontos em novos produtos a quem entregar seu equipamento usado. "É para dar um destino correto aos equipamentos e alavancar as vendas", explica o diretor-geral da Lexmark, Leonel da Costa. A Lexmark também mantém um programa de descarte de cartuchos. "O usuário pode trocar um cartucho vazio, desde que seja original, por um ingresso de cinema do Cinemark."

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